quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Un nuevo camino

Um dia eu pisquei os olhos e você não estava aqui, então deixei toda a leveza de meus dias se esvair pra encontrar um novo caminho a seguir sem você aqui.
Sem você aqui eu aprendi que posso ser muito mais forte, que vivo a mercê da sorte e todas as coisas que conquistei foi luta, as vezes isso assusta, a ferocidade que você tem que ter para conquistar o necessário, derrubar um adversário...Esquenta toda a frieza dos que não acreditam na raça humana.
O gelo quebrado trouxe-me boas imagens de um passado do qual eu era apenas sombra, essas boas imagens peguei pra mim, pra viver, e o resto eu segurei aqui, pra não esquecer.
Um novo caminho a seguir.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Nuevo.

O tempo levou pra longe todas as memórias existentes nesta caixa. As cartas e as fotos não existem mais, bem como os emails e os papeis de bombons que você me trazia depois do trabalho para agradar meus dias exaustivos; o tempo levou pra bem longe tudo o que eu poderia ter de memória do que um dia foi eu e você, levou o tempo e o vento a capacidade de sentir sem sofrer, de sorrir sem saber o porquê.
Embora o tempo tenha levado tudo o que me parecia bom, ele me trouxe a capacidade de reconstruir a vida que eu tinha a partir do que eu sempre quis ter, ele me deu a capacidade de imaginar como vai ser tudo aquilo que nem ao menos é.
O presente me dá as notas para compor a minha mais nova canção.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Hablando comigo.

- Qual teu problema?
- Eu não sei mais falar dos meus problemas como antigamente.
- Como não? Tu continuas reclamando o mesmo tanto.
- Mas antes era menos expressivo, não era tanto uma reclamação, não aqui, não contigo.
- Ninguém te mandou fugir.
- Não fugi!
- Fugiste, não aguentaste ver tua derrota no que almejara por tanto tempo, e devido a isto...
- Não fugi, tinha outras prioridades.
- Tipo?
- Meu vestibular, eu quero entrar em uma faculdade.
- Pra que?
- Pra ter um futuro, sei lá.
- E suponho que tu não pode escrever nada melhor (por estar muito ocupada) do que essas ideias disconexas, essas confissões de guria de doze anos de idade que não tem nada a dizer.
- Eu precisava falar, precisava ser direta.
- Tu já fora melhor.
- Eu sei.
- Então volte.

Y tu amor...

Depois de sete meses eu sinto aquela calmaria que antecede uma tempestade e não encontro mais nada a dizer; usei toda a minha frustração construindo um futuro e agora é chegada a última prova, o que me incomoda é não enxergar a solução para o que vem antes do resultado, é mais um mês para o meu calendário pessoal, mais um mês abrindo a caixa de correio e não encontrando nada do que esperava ou queria.
Confesso que julguei mal aquele homem, eu o achava perfeito mas apenas por não querer ver as verdades por trás daqueles olhos verdes que nunca presenciei, ele não me amava, mas eu o amava demais, eu via o meu amor encher a sala, o quarto, a distância toda, eu até cheguei a abraçar o mundo para mostrar o amor que estava dentro de mim. E como pode um ser humano amar tanto alguém que ele não vê?
É apenas uma questão de sonhar e descobrir o que te satisfaz em alguém, e tenho certeza de que enquanto escrevo sobre isso, o homem dos meus sonhos, aquele que realmente existe e me completa está pensando a mesma coisa, talvez ele não saiba que um coração partido não é apenas um coração partido: É a lição para o próximo nível, a próxima pessoa, que pode ser eu, e ai será a última.

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